E talvez eu coubesse naquele par de covinhas como eu nunca coube em outros lugares onde eu tentei morar. Talvez eles tenham sido feitos pra me acolher e pra que eu tenha, quem sabe, esse recanto amoroso, onde quem cuida de mim não se vai. E eu atravessaria o rio da minha vida assim. Deitado na rede aconchegante dos seus olhos, sentindo a brisa interiorana dos seus longos fios negros de cabelo e esperando que algum amigo cantasse alguma coisa sobre nós.
3 comentários:
Parece um vento suave vindo da praia, remexendo os cabelos e passando pela nuca..
Gostoso de ler, doce.
que bonito de ler.
que cantasse algo bonito. doce. por vezes melancólico. e que o tédio não fizesse parte da melodia.
Postar um comentário