26 de dez. de 2010

Descrença

Pobre do ser humano
Animal solitário
Que se agarra a outro
Esperando que esse novo
Possa, quem sabe,
Um dia
Fazer-lhe companhia
Sem saber que mentem
Todos esses ditadores hipócritas
Do amor televisionado
E mal_dito
Quando dizem que
"Ninguém está só"
Estamos todos.
Aprisionados dentro
De nossos corpos apertados
E claustrofóbicos.
A vida é a dor
E só deixaria de sê-la
Se nossos corações
Pudessem voar

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