Pedaços inteiros de mim mesmo ou que eu roubei da lixeira de alguém

Rasguei meu peito
com a faca de cozinha.
Ofereci todo o meu sangue
para você se banhar
Te dei tudo
que eu não tinha
pra sentir nós dois, assim,
Eu, você - nosso pulsar.
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Ando bebendo mais do que devia, comendo menos do que devia e gostanto de quem não devia.
Pra piorar, faço tudo isso parado também.
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Eu quero paz
Nada demais
Não quero mais
Que o teu sorriso
e o teu olhar,
Indeciso,
Rodopiando no salão
Procurando
Curiosa
Toda riso
Toda prosa
Mas com medo de encontrar
- Faz isso não!
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Sentado, na curva.
Exausto, cabisbaixo.
Suado.
Esse calor não é mole não.
Esperando uma carona,
Um'alma boa
Afim de me levar
Pra algum lugar
Onde eu possa me divertir
Sem me explicar
E as pessoas entendam
Que viver não é sonhar, nem planejar
É executar.
Que o momento presente
É um presente que devemos desembrulhar.
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Alguém, com uma arma, pode invadir um canal desses abertos que o país todo assiste, onde o jornalista insiste em falar do Haiti e explicar pr'essas mulheres que o homem também pode sofrer enquanto ri?
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Todo mundo,
lá no fundo,
quer amar
e ser amado.
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Livre é aquele que olha pra dentro de si com a mesma curiosidade que olha pra fora.
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Venta muito e o meu all star preto está coberto de areia (Vai dar um trabalho tirar isso depois!) Estou caminhando. Meus fios de cabelo recém-cortados dançam suavemente contrastando com as ondas pesadas que explodem à minha frente formando montanhas de espuma branca. O céu e o mar estão tão escuros quanto as auto-estradas do meu destino, mas hoje não chove mais. Estou parado a meio metro da água, há meia hora, certo de que o mar não chegará até aqui.
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A brisa sopra fazendo bailar
as persianas cor de areia,
escondidas atrás do sofá
vermelho que incendeia
meus pensamentos e cria
o quadro perfeito para
uma tarde de outono fria.
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A vida recolhe as migalhas para servir o banquete.