18 de dez. de 2009

Pois bem

A promessa do amor que se desfez
Uma nova companhia que sorriu
A princesa se trancou mais uma vez
E a borboleta voou, mas não partiu
A carona que salvou na chuva tórrida
E a bailarina que sambou de pés descalços
A tão sonhada relação pseudo sólida
E uma felicidade, muito além, desses percalços.

A paixão que vem de graça, gargalhando
O amor que vai embora resmungando
O prazer que abre as portas sorridente
E a esperança que se afoga veementemente

Uma piscina de bolinhas coloridas
E o céu estrelado de energia
Uma alma conhecida de outras vidas
E um bichinho que troca a noite pelo dia

A paixão que faz a noite delirante
O amor que cabisbaixo se recolhe
A pele que descola ofegante
E o coração que, temeroso, se encolhe.

4 comentários:

Karolline Garcês disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Karolline Garcês disse...

Tão simples..
E ao mesmo tempo comovente
como uma súplica.

Lidiany Schuede disse...

Eu simplesmente amei. Uma poesia doce, que tocou no meu coração. Parabéns!

Unknown disse...

Quando não se sabe o que dizer / Não se sabe o que sentir, e o que fazer. / As palavras perdem todo o significado / É só o meu sapato jogado ao lado.

A Cinderela descabelada/ Já está longe de um conto de fadas./ Mas tudo é tão mágico/ Que o silencio não é nostálgico.

Só o som do mar, de uma festa acabada./ Do beijar, e de uma ex-mal-amada./ Do desejo incontrolável, da intimidade desconhecida./ Do adeus indesejável, e da esperança escondida.