25 de jan. de 2011

Ébano

O gingado da mulata incendeia
Tanta gente quando ela sai do mar
Com sorriso inocente
De quem só quis se banhar

E o chapéu do ambulante
Cai sambando na areia,
se curvando à sereia
Que se pôs ao seu olhar

A brisa zonzeada
Vem dançando emaranhada
Pelas gotas de sal branco
Que acabaram de negrar

Ipanema, Posto 9
Brinde ao entardecer
Do terraço ou lá do morro
Coisa linda de se ver

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