28 de out. de 2010
O fim ou Fugir dos próprios problemas
Chegou em casa, tirou os sapatos, jogou o casaco em cima da cama e sentou no sofá. Observou a lua que invadia sua sala pela janela, levantou-se, foi até o quadro, retirou todas as fotos dele, enfiou num envelope e escondeu embaixo de uma pilha de livros. Sorriu. Caminhou até a cozinha, abriu a geladeira, pegou o saco de chocolates dele, enfiou no saco de lixo e respirou aliviada. Agora só faltavam as roupas. Foi até seu armário, recolheu todas as camisas, cuecas, meias, pares de tênis e enfiou numa caixa velha e suja. Deixou no corredor com um bilhete: "Por favor, sumam com isso". Atirou-se na cama, fechou os olhos e dormiu. Agora não faltava mais nada. Ela já tinha se livrado dele. Simple assim. Sem poesia.
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2 comentários:
Fugir e Fim.
Viver de poesia dói, então...
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