Coube a mim
a paixão repentina,
O frio na barriga,
a vontade de dizer o que eu não disse.
Coube a mim
tremer as pernas,
estalar os dedos,
dizer vá, quando eu queria dizer fique.
Coube a mim
o encantamento,
a voz tremida,
o brilho nos olhos de quem vê desabrochar...
O amor
nasce quando?
Vem de onde?
Pra que vem?
Um comentário:
Em muitas conversas já me perguntaram qual texto ou música ou poesia eu gostaria de ter escrito.
Sempre saí inventando por aí, como de costume, por nunca saber a resposta e não gostar de não tê-la na ponta da língua. Agora eu sei que escolheria ter feito "Prazer". Por ser assim simples, bonito, e quase como um espelho pra mim.
(Quando for pra Botucatu, caipora, não esquece de avisar! Chego dia 24 e não me esqueci da sinuca. Nem vou. hahahaha)
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