Encontrei o amor,
jogado no lixo,
pedindo socorro,
com a cara molhada
da garoa noturna.
A sussurrar poesias,
canções, palavrões
e lamentar seu destino
entre as paixões ardentes.
Pintando com dor
uma tela borrada
de batom vermelho.
Olhando-se entre os cacos
miúdos do espelho.
Resmungando, chorando
como um cowboy covarde
que entrega o duelo
antes que a pólvora arda.
Um velho cantor
a fingir-se de mudo.
Com pena da gente
e com medo do mundo.
Um comentário:
Bom. (.
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