22 de dez. de 2010

O vão

Do primeiro sorriso bobo
Ao último grito
Do primeiro olhar curioso
Ao último adeus
Da primeira noite infinita
À última manhã
Do primeiro toque atrevido
Ao último espaço
Da primeira cantada barata
À última ofensa
Do primeiro abraço eterno
Ao último

Foi tudo
Tão diferente
Foi tudo
Tão

Que eu já não lembro o que é igual

Um comentário:

Anônimo disse...

VÃO

=*s Pérola