Estamos sentados. Um de frente para o outro. A distância do meu braço direito nos separa - não que ele seja maior ou menor que o esquerdo. Citei-o apenas, porque, bem, eu não tenho que explicar o porquê. Tenho? Ela veste um shorts jeans e uma blusa de alcinha roxa. E é bela! É incrivelmente bela em sua simplicidade. Dedilha seu violão e canta docemente, enquanto seus cabelos bailam para lá e para cá. O vento parece gostar de brincar com eles tanto quanto eu gosto de ouvi-la. Descrevo-a porque estou aqui, parado, a admirá-la, há algumas horas - duas ou três talvez. Posso garantir que existem pouquíssimas imagens tão belas quanto a de uma dama ao violão. Isso é, se existirem. Talvez ela nunca fique sabendo desse momento de admiração, contemplação, de total devoção. Ou, quem sabe, tenha o prazer de ficar sabendo algum dia. Já dizia Cartola: "o mundo é um moinho". E já dizia minha vó: "esse moleque é metido que só ele".
4 comentários:
Hah.. Obrigada por fazer-me escrever de novo. De certa maneira, claro. :)
Aliás, muito bonito este momento seu com a garota da tela do pc.. Nunca passei por isso, deve ser bom.
Da dita Capuccino, de outra época.
Ah Alonso.. Que decepção você!!!
Retiro minhas palavras.
Sou a única Capuccino que comentou aqui.
Agora mudei de nome, pois este era eu de uns tempos atrás.. Hoje sou resultado do meu ontem, mas sempre modificando-me, Capitu, prazer.
Tens então ainda um mistério..!
haha, seu amador.
Haaan.. Deixei alguém na curiosidade!
E se tu és tão esperto assim, pensa o porquê do meu "surpreendente" ;)
Pensa Alonso.. Pensa!
Ahh Supertramp, uma beleza dessas, dessa leveza, voz que encanta, você não encontrará naquela que é selvagem.
Meu livro preferido. O filme, dos melhores. Trilha sonora?
Hoje viajei ao som de Rise, e toda vez me arrepia.
Queria ter a coragem de SER McCandlles e VIVER Supertramp.
beijo Alonso.
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