200inove

31 de dezembro de 2008. É, o ano acabou. E como foi rápido! Tão rápido que, enquanto, passava, não me dei conta de tudo o que estava vivendo. Apenas vivi. Quantas lições eu aprendi? Muitas. Quantos tapas na cara a vida me deu? Também. Fiquei sem teto, sem chão, sem ter para onde ir. Mas não sem mãos para segurar. Mergulhei em Shakespeare, Plínio Marcos também. Bebi, corri, dancei. Andei de kart, joguei sinuca, vivi romances tão gostosos de viver. Chorei de saudades, de medo e de alegria. Sorri de vergonha, de nervoso e de felicidade. Vi meu Tricolor ser hexa e o Massa ser o vice mais campeão da Fórmula 1. Escrevi cartas, não mandei e recebi respostas. Estudei, ensaiei, escrevi - e como escrevi! Fiz novos amigos, mas, principalmente, não perdi os grandes e velhos. Presenteei e fui presenteado. Fiz quatro tatuagens, deixei o cabelo e a barba crescerem. Fui à Lapa, à Urca, ao Corcovado. Conheci o Copacabana Palace e vi, de perto, a miséria das favelas cariocas. Realizei alguns sonhos, sonhei outros tantos e acordei tranquilo e todos os pesadelos. Cuidei bem de mim e dos que estavam à minha volta. No teatro, tive o prazer de ser Tonho, Manuel Igreja, O assassino do príncipe Clarence, Launce, Cabo Rangel e outros tantos. O ciclo que às 23:59 de hoje se encerra foi rico em lições para o jovem que vos fala e esse, espera que o ano que começa seja tão bom pra vocês quanto será para ele!