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Quando partimos dessa imensa bola multi-cores, o que deixamos? Dinheiro, dívidas, propriedades e mais o quê? Falo de algo que fique, não só para os nossos herdeiros, mas que seja herança do mundo. Falo da velha tríade filosófica da vida: Plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho.
Dos três, qual o ato mais simples de se realizar? Escrever um livro exige experiência, competência, inteligência e atenção - patrocínio e apoio também, se optar por publicá-lo. Ter um filho não exige tanta experiência, nem tanta inteligência, mas em compensação, o triplo da atenção. Da herança rica que podemos deixar para as próximas gerações, a árvore é a mais fácil de se conseguir com sucesso e, talvez, a única que possa ser deixada a milhares de exemplares.
Quem nunca plantou uma árvore no Dia da árvore? Mas por que motivo paramos de plantá-las, se nossos semelhantes não param de arrancá-las? Por que as esquecemos, se é sob elas que procuramos abrigo quando o sol está a pino? Por que não nos mexemos para multiplicá-las, se nunca precisamos tanto delas como agora?
Não digo que esqueçam as outras duas tarefas, pelo contrário. Mas também peço que não as façam por fazer, pois são de importância sem tamanho. As duas sim, exigem muita entrega e dedicação.
Já plantar uma árvore é tão simples que poderámos dar vida a uma por dia. Só é preciso consciência, boa vontade e um par de mãos. Tá parado aí por quê?
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